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Justiça para todos.

Na passada quinta-feira fomos a Madrid assistir ao lançamento de um Llivro sobre Iberismo para o sec.XXI.

No caminho utilizámos a autoestrada A5 que liga a fronteira de Elvas a Madrid. Fomos atentos aos preços dos combustíveis e deparámo-nos com um panorama muito diferente do que se passa em Portugal. No troço entre Navalmoral De La Mata e Toledo passámos por três estações de serviço de duas petrolíferas Ibéricas, para o gasóleo aditivado anotámos os seguintes preços: 1,379€; 1,399€ e 1,409€. Nestes casos nota-se uma concorrência efetiva nos valores do preço dos combustíveis, e em Portugal?
 

Pergunta: Se as petrolíferas são as mesmas, as refinarias são as mesmas, o petróleo é comprado nos mesmos mercados, os governos, atualmente, até têm a mesma ideologia política, porque existem realidades diferentes em Espanha e Portugal?

Resposta: O paradigma de governação tem de ser mudado para todos os Ibéricos. Para o mPI e para o Íber a culpa não é das petrolíferas, não é a melhor ou pior negociação da matéria-prima, nem sequer tem a ver com as diferentes opções dos governos. A culpa é o sistema de governo atual que permite estas disparidades, é o modelo de governação atual que é detido por agentes estranhos ao interesse dos povos e não por quem foi eleito para governar.
 

O mPI e o Íber vão implantar um novo paradigma de governação, onde a coesão social e territorial vão ser efetivas, onde a palavra periferia vai ter um novo significado, onde a solidariedade territorial vai ser efetiva, etc, em suma, a justiça vai ser efetiva.